quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Graciela Iturbide


Graciela Iturbide, fotógrafa.


A Flavio, com cariño. Graciela. :) Sem (+) palavras!


Graciela, na mesa, com auto-retrato projetado atrás.
Fotos: Flávio Dutra

A grande figura do dia de hoje foi a fotógrafa Graciela Iturbide. Mexicana, incrível, doce. Algumas coisas que peguei da fala dela.


- Obsessão pela morte como transformação da vida. Diálogo entre imagens, tempos e símbolos. Ato fotográfico como meio de conhecimento de si e do outro.

- Condição de invisibilidade e condição de captar a surpresa. A fotografia de Graciela obedece ao assombro, ao singular e ao intransferível.

- O “tempo mexicano”: aprendeu com Manuel Alvarez Bravo, fotógrafo.

- Pássaros e iguanas, símbolos da obra de Iturbide. Iguanas para olhar o outro, pássaros para olhar-se a si mesma.

- A morte é e não é como a fotografia. É o tema que os fotógrafos têm em si, sempre. No seu trabalho a morte tem relação com a morte de sua filha.

- A vida não pode ser contada nem pelo realismo, nem pelo naturalismo. Mas sim pelo imaginário e pelo sonho (citando Brassaï).

- Fotografia como um pretexto para conhecer a vida.

- Alvarez Bravo sobre o trabalho do fotógrafo: “Hay tiempo, hay tiempo!”. Com ele olhava pinturas, ouvia música.

Um comentário:

Anônimo disse...

Flávio, Show a viagem de imersão fotográfica de vocês!! Por aqui, eu e o Fábio ficamos no "encuentro cerrado" de fotografia ..... Aproveitem Buenos Aires !!! Hasta!